O Pensador

quarta-feira, 27 de março de 2013

ANISTIA DECIDE JULGAMENTO POLÍTICO





Posted: 26 Mar 2013 10:12 AM PDT
STF não é autoridade competente para decisões políticas e esse julgamento – AP 470 – foi, escancaradamente, político
 
Então, FB (facebook), tava aqui pensando que, ontem (25/03/13), no lançamento do livro do Paulo Moreira Leite, promovido pelo Sindicato dos Advogados do RJ, um juiz estava explicando sobre a maneira mais fácil e rápida de resolvermos esse imbróglio da AP 470, ou melhor, a falácia do Mensalão. Anistia, por parte do Poder Executivo, aos condenados pelo STF.
Se, por um lado, é bem verdade que decisão judicial não se discute, cumpre-se, por outro, tb é verdade que esse julgamento foi, escancaradamente, político.
Ora, a última palavra em termos judiciais é do STF, mas a autoridade política suprema do país, não é o STF.
Portanto, se a questão é política, como o julgamento deixou claro, o problema está resolvido.
O STF segue fingindo que é técnico e a gente segue fingindo que vai cumprir sua decisão.
Ao fim e ao cabo, como a decisão é política e o STF não é autoridade competente para decisões políticas, a presidente anistia todo mundo e vamos ver como é que fica.
O confronto, se o medo é esse, já está posto, faz tempo. A guerra não é com o STF, como lembrou muito bem, o jornalista, Jânio de Freitas, tb no lançamento. A grande promotora desse julgamento é a mídia velha.
O STF não apita nada, quem decide são esses grupos, que teremos que enfrentar, mais cedo ou mais tarde. O que está em jogo é quem será o dono da voz da sociedade, ou bem nossa voz fica conosco ou bem fica com a mídia velha.
O que se tenta com esse julgamento é, por força de decisão judicial, entregar nossa voz, aos grupos de comunicação de sempre, que, usam nossas vozes para atingir seus objetivos. Esse confronto, sociedade X mídia velha, é inadiável, sabemos que os poderes desses grupos começam, exatamente, onde imaginamos que eles acabem, ou seja, nas poltronas dos seus executivos.
Essas figuras são apenas, as cabeças, dentro do País, dessas organizações. Parecem peixes enormes para nós, mas são sardinhas dentro das organizações das quais fazem parte.
Os nomes que aprendemos a reverenciar como grandes nomes das empresas de comunicação brasileiras, não passam de testas de ferro para a implementação de políticas estranhas aos interesses da Nação.
Vivemos num momento em que não só o Brasil, como grande parte da América Latina está fechada em torno de um projeto comum.
Se temos que fazer esse enfrentamento, que seja, agora.
Cristiana Castro – RJ

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